A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) deu um passo decisivo rumo à modernização de suas operações. Em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), foi assinado um protocolo para o desenvolvimento de drones aéreos e terrestres adaptados à realidade fluminense, que muitas vezes se assemelha a cenários de guerrilha urbana.
Batizado de “Cérberus”, em referência ao cão de várias cabeças da mitologia grega que guardava os portões do submundo, o equipamento promete ser um aliado estratégico da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) em incursões em comunidades dominadas por facções criminosas como o Comando Vermelho (CV) e o Terceiro Comando Puro (TCP).
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Segundo a corporação, o projeto busca enfrentar os desafios impostos pela geografia das comunidades cariocas, onde becos estreitos, morros íngremes e áreas de difícil acesso favorecem o crime organizado.
O delegado André Neves, diretor-geral de Polícia Especializada, destacou que a inovação representa mais segurança para os agentes. “O Cérberus vai reduzir a exposição dos policiais em operações de alto risco. É uma ferramenta que alia inteligência e estratégia, preservando vidas”, explicou
A previsão é que o primeiro protótipo esteja pronto em até seis meses. O projeto é visto como uma aposta certeira da Polícia Civil: menos risco, mais eficiência e tecnologia a serviço da lei. A expectativa é que o equipamento se torne um divisor de águas no combate ao crime no Rio de Janeiro.
