A munição ricocheteou e matou o atirador na tarde de quarta-feira (13/9). No entanto, a arma usada no momento do acidente não era dele, mas de um amigo, segundo o delegado responsável pelas investigações do caso, o chefe da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), Fabrício Borges.
Conhecido como “play tatuador”, Diego morava no Paranoá. Nas mídias sociais, o rapaz compartilhava a rotina de trabalho, além de passeios ciclísticos e viagens.
Diego dos Santos Ribeiro CAC também atuava como tatuador
Diego gostava de compartilhar a rotina nas redes sociais Reprodução/Redes Sociais
Diego dos Santos Ribeiro CAC
Diego dos Santos Ribeiro tinha registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) Reprodução/Redes Sociais
Vídeo flagrou o momento em que Diego morre Arquivo Pessoal
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Investigações
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou que vai focar a investigação nas condições de segurança do estande.
“Tanto questões administrativas, de regularidade em relação ao funcionamento, e se o clube de tiro cumpria as medidas conforme a regulamentação”, disse ao Metrópoles o chefe da 31ª DP.
“Há informações de que a arma que a vítima estava usando no momento em que efetuou o disparo era emprestada do amigo que estava com ele”, acrescentou. “Queremos saber em quais condições está essa arma. Até mesmo a responsabilidade dos diretores e presidente do estande de tiros e responsáveis legais.”
O vídeo mostra Diego atirando em alvos fixos perto de uma colina. Ele é observado por outro homem, que o auxilia, e uma mulher. Após fazer o disparo, o atirador se vira, cambaleia e cai.
A mulher sai correndo, enquanto o outro homem vai na direção do baleado. Ele se desespera, pega o celular e sai do estande.
O Corpo de Bombeiros (CBMDF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados para a ocorrência no Clube de Tiro Sniper, localizado na Rajadinha II. Os socorristas chegaram a atender Diego com vida, mas ele não resistiu ao ferimento e morreu no local.