A família de Creide Francisca de Araújo (foto em destaque), 52 anos, conseguiu, nesta sexta-feira (11/7), localizar a mulher no Distrito Federal.
Conforme noticiou o Metrópoles, os parentes estavam em busca de notícias após descobrir que ela havia fugido da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Sobradinho.
Os familiares sabiam da fuga, mas não tinham datas precisas do fato nem do paradeiro da mulher. O Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF) confirmou, nesta sexta-feira (11/7), que Creide esteve na unidade e foi encaminhada a uma casa de passagem do DF.
O Iges-DF informou que, em 9 de junho, o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) levou a mulher à UPA de Sobradinho com quadro de surto psiquiátrico.
“Permaneceu internada até o segunda-feira (7/7). Durante sua internação, recebeu toda a assistência da equipe multidisciplinar, foi estabilizada e saiu do surto”, afirma o órgão.
Na última segunda-feira (7/7), por volta das 14h, Creide deixou a UPA sem receber alta. “Porém, retornou em menos de 30 minutos acompanhada pela equipe do Corpo de Bombeiros”, assegura o instituto.
Depois, o Iges-DF buscou uma vaga para Creide em uma casa de acolhimento da capital “devido à internação prolongada por questões psiquiátricas”. A mulher foi encaminhada ao Instituto Inclusão, onde deve permanecer até a chegada de algum parente.
À reportagem o Instituto Inclusão confirma que a mulher chegou a uma unidade do órgão em Ceilândia, na segunda-feira (7/7). “Ela está bem, sendo atendida. Já estamos em contato com a família”, diz a organização.
Sabendo do paradeiro da mulher, a família agora se organiza para buscá-la no DF e levá-la de volta a Ituaçu (BA), onde moram os parentes. “Estamos nos organizando para buscá-la já neste sábado (12/7)”, conta o advogado Luciano Senna.
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Ao mesmo tempo em que trabalha para buscar a mulher, a família tenta entender o que levou Creide a ser internada no DF. De acordo com o advogado da família, a mulher e o marido saíram de Ituaçu (BA) rumo a Goiânia (GO) em 3 de abril deste ano, em um ônibus interestadual, sem avisar ninguém.
No início de junho, o homem retornou à Bahia sozinho, dizendo que perdeu contato com a companheira depois que ela teria pego um ônibus rumo ao Distrito Federal. A família desconfia que o homem tenha fugido com ela de propósito.
“Estamos trabalhando com a hipótese de abandono com algum pretexto financeiro”, relata o advogado.