O incêndio que atingiu um apartamento no Edifício Jardins, na QI 27 do Guará, na quinta-feira (10/7), causou trauma e destruiu bens materiais de toda uma família. As vítimas buscam ajuda para se reerguer após o incidente.
Apartamento do terceiro andar do Bloco B pegou fogo
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Era possível ver a fumaça de longe
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Incêndio assustou moradores do Edifício Jardins, na QI 27 do Guará
Material cedido ao Metrópoles4 de 6
Moradores do bloco B do residencial tiveram de sair de casa
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Corpo de Bombeiros foi acionado
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Cinco viaturas atuaram no combate às chamas
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O enfermeiro e mestre em saúde pública Igor Ribeiro, 42 anos, é o morador do apartamento, localizado no terceiro andar do Bloco B do edifício. Ele conta que o local ficou totalmente inabitável e que está abrigado com a esposa, os dois filhos (de 14 e 16 anos) e o cachorro de estimação na casa de amigos.
“O teto de gesso em toda a casa trincou e foi caindo sobre as coisas. Aquilo que não pegou fogo, foi afetado pelo intenso calor e derreteu, retorceu”, explica o morador. “Perdemos muita coisa, entre eletrodomésticos, móveis, roupas e calçados”, lamenta. “Perdemos duas televisões, ventiladores, sofá, computador, videogame e acessórios pessoais. Ainda não sabemos de todos os eletrodomésticos porque a energia foi desligada.”
A família acredita que um celular ligado na tomada possa ter dado início ao incêndio. “É a principal suspeita levantada pela perícia do Corpo de Bombeiros, porém, o laudo final ainda não foi repassado com as análises. Estamos nesse aguardo”, comenta Igor.
A esposa e o filho mais novo de Igor estavam em casa no momento do incêndio. Por sorte, ninguém se feriu. “Meu filho estava vendo TV na sala, quando percebeu uma fumaça preta e um cheiro forte saindo do quarto dele. Ele teve a iniciativa de sair e ir para a portaria”, afirma o enfermeiro.
“De lá da portaria, ele e minha esposa viram o incêndio e não voltaram mais. Meu vizinho teve o reflexo de entrar no apartamento e resgatar nosso cachorro.”
O CBMDF deve informar, em até 30 dias, as causas do incêndio.
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Colabore
Agora, Igor e a família pedem ajudas com doações. Quem puder fazer um Pix para as vítimas, a chave é: (61) 99928-6369.
Material enviado ao Metrópoles
“A ajuda via Pix é pra tentarmos o quanto antes trabalhar na casa e deixá-la de novo habitável”, explica Igor.
A família também aceita roupas e calçados, já que perderam tudo no incêndio. “Para o corpo, a ajuda nesse momento é pra roupas íntimas, calçados e roupas de frio — com outras peças já tivemos doações.”
Igor aproveita para agradecer, em nome da família, o apoio dos colegas do Edifício Jardins. “Estão sendo anjos na nossa vida, pois, em Brasília somos só eu, minha esposa e meus dois filhos. Nossa família é do Espírito Santo e também tem nos apoiado, mas à distância”, diz o enfermeiro.
“Nossos colegas de trabalho e da nossa paróquia Divino Espírito Santo, no Guará, estão sendo super prestativos. Agradecemos a todos de todo o coração.”