O general da reserva do Exército Brasileiro Paulo Chagas usou as redes sociais para tecer duas críticas a bolsonaristas. Em um texto publicado no X, antigo Twitter, o oficial escreve que o perfil desses eleitores se enquadra em dois tipos: o “do cão que ladra, mas não morde, ocultos atrás de codinomes” e o outro, que, segundo ele, sofre de “deficiência cultural e cognitiva, expressa na dificuldade de articular ideias minimamente coerentes”.
A declaração do general ocorreu instantes após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser submetido a uma cirurgia de correção de duas hérnias inguinais em um hospital particular de Brasília (DF).
Veja:
Outras críticas
Não é a primeira vez que o general Paulo Chagas tece críticas a Bolsonaro e seus seus apoiadores. No início do mês, também no X, o militar disse que o ex-presidente é “um líder tão estridente quanto vazio” e “incapaz de se consolidar como força propositiva”.
De acordo com o general, a liderança do ex-presidente emergiu em meio a um vácuo de representatividade e de confiança no liberalismo e no conservadorismo, mas que nunca teria deixado de ser um projeto de promoção e de poder pessoal.
Na postagem, o general também disse que concordava com a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que declarou que o marido é o maior líder da direita brasileira, mas o classificou como um “líder tão estridente quanto vazio”.
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Candidato
O general Paulo Chagas foi candidato ao GDF em 2018 e ficou em quarto lugar, com 110.973 votos, 7,35% dos votos válidos.
