Massacre e bullying: Educação adota ações contra violência escolar

Protocolos de enfrentamento à violência nas escolas elaborados pela Secretaria de Educação do Distrito Federal colaboraram para a evitar que dois estudantes da rede pública (um deles na foto em destaque) colocassem em prática um massacre. A informação é da chefe da pasta, Hélvia Paranaguá.

“Certamente o protocolo ajudou, porque já estava sendo aplicado na prática pelo trabalho em rede, que já é uma realidade da secretaria, entre as várias unidades. Além disso, desde o ano passado, a SEDF tem feito formações com os profissionais das escolas sobre bullying, cyberbullying e cuidado com as redes sociais”, explicou a secretária.

As ações de enfrentamento à violência foram colocadas em prática na última semana, quando a Coordenação Regional de Ensino (CRE) da região administrativa onde fica a escola tomou conhecimento do plano de dois alunos que compartilhavam discursos de ódio em plataformas on-line e pretendiam executar um massacre.

Veja as imagens dos planos dos adolescentes:

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O jovem contou que a sua mãe descobriu os planos ao acessar o seu celular

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Os jovens chamaram o plano de jogar bombas caseiras no centro de Brasília de “bomba anarquista com vodka”

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Uma suástica nazista foi desenhada com poeira

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Um sol negro, símbolo do movimento nazista, foi desenhado por eles em uma praça pública

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Os jovens desenharam caricatura de Hitler

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Armas caseiras foram fabricadas pelos adolescentes de 17 anos

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O jovem usou a arma caseira no quintal de casa

Material cedido ao Metrópoles

Ao tomar ciência do caso, os professores acionaram a Secretaria de Educação, que, por sua vez, levou a denúncia à Polícia Civil (PCDF). Um dos menores foi apreendido e o outro, encaminhado para acompanhamento e tratamento psiquiátrico.

“A secretaria tem focado muito nessa política de cultura de paz. A gente tem feito um trabalho muito consistente com as escolas, criando, inclusive, os seus projetos individuais. Nós montamos todo um manual com as melhores práticas de cultura de paz e temos difundido muito, capacitado, treinado”, ressaltou a secretária de Educação.

Entenda o caso

Protocolo

O novo protocolo apresenta orientações práticas e integradas para que as equipes gestoras das escolas estejam preparadas para agir em situações de violência.

O material apresentado oferece repertório para respostas rápidas e eficazes e para a promoção da cultura de paz no ambiente escolar.

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O objetivo da ação é garantir ambientes mais seguros, acolhedores e voltados ao desenvolvimento integral de estudantes e profissionais.

O documento, disponibilizado para toda a rede de ensino na última semana, foi elaborado de forma colaborativa entre diferentes áreas técnicas da secretaria e contou com o apoio do Batalhão Escolar da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

O protocolo define etapas de encaminhamento e resolução de conflitos que envolvem estudantes, profissionais e a comunidade escolar.

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