Motorista que atropelou capivaras alegou “não ter visto” bichos na via

O motorista que atropelou e matou 12 capivaras em uma via da QL 32 do Lago Sul, identificado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), informou em depoimento “não ter visto” os animais na via.

O caso aconteceu na madrugada de quinta-feira (10/7). Delegado da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Laercio Rossetto afirmou que o caso é investigado como crime ambiental.

O investigador acrescentou que, apesar de o motorista dizer oficialmente que não viu os animais, a análise das imagens de uma câmera que registrou o ocorrido (assista mais abaixo) não condiz com o depoimento do condutor.

Veja:

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Atropelamento ocorreu na madrugada desta quinta-feira (10/7)

Arquivo pessoal/Reprodução2 de 5

Animais estavam na QL 32 do Lago Sul

Arquivo pessoal/Reprodução3 de 5

Motorista fugiu após atingi-las

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Animais foram atingidos por carreta

Arquivo pessoal/Reprodução5 de 5

Doze capivaras morreram na hora

Arquivo pessoal/Reprodução

O Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus), em Taguatinga, recebeu duas capivaras encontradas na região do atropelamento. Ambas apresentavam escoriações e sinais de impacto pelo corpo.

De acordo com os veterinários, os animais chegaram ao hospital com sintomas de desidratação, temperatura em queda e baixa pressão. As duas capivaras se encontram estável, mas ainda não totalmente fora de risco.

Embora a segunda resgatada se encontrasse em condições melhores, ela apresentou sangramento no ouvido. Assim, ambas passaram por exames de ultrassonografia, para verificação de eventuais lesões internas em órgãos.

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) conseguiu a gravação do momento em que os animais foram atropelados e, com base nela, encontrou o carro envolvido e identificou o condutor responsável pelo veículo.

Assista:

Saiba mais detalhes

Os animais resgatados receberam os primeiros socorros e permanecem sob cuidados.

“Reforçamos mais uma vez a importância da condução responsável em áreas de preservação ambiental e alertamos para a necessidade de atenção redobrada nas vias que margeiam o Lago Paranoá, especialmente em horários noturnos ou de baixa visibilidade”, orientou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

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