Mais de cinco mil mulheres indígenas de todo Brasil participaram, na manhã desta quinta-feira (7/8), da 4ª edição da Marcha das Mulheres Indígenas, na área central de Brasília.
Puxada por um trio elétrico sentido Esplanada, a caminhada saiu às 10h do estacionamento da Funarte e chegou às 11h30 na Esplanada dos Ministérios, na frente do Congresso Nacional. Três faixas no Eixo Monumental tiveram o trânsito fechado.
A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a deputada Célia Xakriabá (PSL-MG) e a atriz Alessandra Negrini estiveram na linha de frente do movimento segurando faixas, pedindo a demarcação das terras indígenas e protestando contra a destruição ambiental.
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Mais de cinco mil mulheres indígenas de todo Brasil participaram da 4ª edição da Marcha das Mulheres Índigenas, na manhã desta quinta-feira (7/8), na Região Central de Brasília.
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Puxada por um trio elétrico que fechou três faixas no Eixo Monumental, sentido Esplanada, a caminhada saiu às 10h do estacionamento da Funarte e chegou às 11h30 na Esplanada dos Ministérios, na frente do Congresso Nacional.
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O principal tema abordado foi o Projeto de Lei (PL) 2.159/21, chamado PL do Licenciamento por uns e PL da Devastação por críticos e ambientalistas. O PL flexibiliza e simplifica a obtenção de licenciamento ambiental no Brasil.
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Durante o protesto, as mulheres indígenas gritavam “Veta Lula”, pedindo para que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetasse a “PL da devastação e da morte”, como é chamada pelos movimentos indígenas.
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A ministra Sônia destacou que 500 mulheres indígenas irão participar de sessão solene no Congresso Nacional.
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A mobilização, começou no dia 2 e vai até 8 de agosto e reuniu lideranças de povos originários de diversas regiões do país.
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Mais de cinco mil mulheres indígenas de todo Brasil participaram da 4ª edição da Marcha das Mulheres Índigenas, na manhã desta quinta-feira (7/8), na Região Central de Brasília.
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Puxada por um trio elétrico que fechou três faixas no Eixo Monumental, sentido Esplanada, a caminhada saiu às 10h do estacionamento da Funarte e chegou às 11h30 na Esplanada dos Ministérios, na frente do Congresso Nacional.
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A ministra Sônia destacou que 500 mulheres indígenas irão participar de sessão solene no Congresso Nacional.
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O principal tema abordado foi o Projeto de Lei (PL) 2.159/21, chamado PL do Licenciamento por uns e PL da Devastação por críticos e ambientalistas. O PL flexibiliza e simplifica a obtenção de licenciamento ambiental no Brasil.
A Lei nº 14.701/2023, que prevê o marco temporal para demarcação de terras indígenas também foi citada durante a caminhada.
“Veta Lula”
Durante o protesto, as mulheres indígenas gritavam “Veta Lula”, pedindo para que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetasse a “PL da devastação e da morte”, como é chamado o projeto pelos movimentos indígenas.
Sônia Guajajara falou da importância da luta contra os projetos de lei que podem prejudicar as terras indígenas. “Hoje lutamos para combater as invasões e todas as atividades ilícitas. Se esse projeto for aprovado, todas as explorações estarão permitidas. Por isso nós dizemos não à PL da devastação.”
A ministra destacou, ainda, a necessidade da presença de uma bancada indígena na Câmara dos Deputados. “Precisamos de mais dos nossos presentes nos poderes, assim como a deputada Célia”, ressaltou a ministra.
Juhen Martins, 18 anos, das etnias Guajajara, do Maranhão, falou da importância da Caminhada . “Nós estamos lutando pela preservação das nossas terras e contra a violência contra o nosso povo. Precisamos de mais segurança”, explicou
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Nalme Amandau, 24 anos, é do povo Guarani Nhandevá, de Santa Catarina e destacou a presença de diversas etnias no movimento.
“Essa marcha significa muito para nós, do povo guarani e tanto para as outras etnias, porque somos um povo muito grande, então existem mais de 200 etnias. Nessa marcha, a gente se junta para poder se fortalecer tanto o povo indígena, quanto as mulheres.”, destacou a catarinense.
A ministra Sônia destacou que 500 mulheres indígenas irão participar de sessão solene no Congresso Nacional.
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Indígenas de várias etnias participam da IV Marcha das Mulheres Indígenas. A manifestação segue pelo Eixo Monumental sentido Esplanada dos Ministérios.
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Puxada por um trio elétrico que fechou três faixas no Eixo Monumental, sentido Esplanada, a caminhada saiu às 10h do estacionamento da Funarte e chegou às 11h30 na Esplanada dos Ministérios, na frente do Congresso Nacional.
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O principal tema abordado foi o Projeto de Lei (PL) 2.159/21, chamado PL do Licenciamento por uns e PL da Devastação por críticos e ambientalistas. O PL flexibiliza e simplifica a obtenção de licenciamento ambiental no Brasil.
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Indígenas de várias etnias participam da IV Marcha das Mulheres Indígenas. A manifestação segue pelo Eixo Monumental sentido Esplanada dos Ministérios.
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Indígenas de várias etnias participam da IV Marcha das Mulheres Indígenas. A manifestação segue pelo Eixo Monumental sentido Esplanada dos Ministérios.
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Indígenas de várias etnias participam da IV Marcha das Mulheres Indígenas. A manifestação segue pelo Eixo Monumental sentido Esplanada dos Ministérios.
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A atriz Alessandra Negrini marca presença ao lado da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.
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Puxada por um trio elétrico que fechou três faixas no Eixo Monumental, sentido Esplanada, a caminhada saiu às 10h do estacionamento da Funarte e chegou às 11h30 na Esplanada dos Ministérios, na frente do Congresso Nacional.
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Indígenas de várias etnias participam da IV Marcha das Mulheres Indígenas. A manifestação segue pelo Eixo Monumental sentido Esplanada dos Ministérios.
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Mais de cinco mil mulheres indígenas de todo Brasil participaram da 4ª edição da Marcha das Mulheres Índigenas, na manhã desta quinta-feira (7/8), na Região Central de Brasília.
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Marcha das Mulheres
A Marcha das Mulheres Indígenas é o maior encontro de mulheres indígenas do Brasil, que ocorre a cada dois anos, em Brasília (DF). A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) participa desta mobilização por meio da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (Umiab).
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A mobilização, começou no dia 2 e vai até 8 de agosto e reuniu lideranças de povos originários de diversas regiões do país
“Nosso corpo é território! Somos as guardiãs do planeta pela cura da terra!” foi o lema escolhido pelo movimento.