Conhecido por enviar um pedido popular de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o teólogo João Aparício de Souza (foto em destaque) se identifica como monarquista e integralista. Ele é de Barro Alto (GO), município do Entorno que faz parte da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride).
O movimento integralista, fundado por Plínio Salgado na década de 1930, trata-se de uma versão brasileira do fascismo europeu que estava “em moda” naquela época.
Em suas redes sociais, João Aparício divulga vídeos antigos do filósofo da Direita Olavo de Carvalho, passagens sobre a monarquia e imagens de Getúlio Vargas. Ele também se diz filiado ao Partido Liberal (PL).
João Aparício traz nas vestimentas símbolos do Integralismo, movimento fascista brasileiro, como o símbolo grego Sigma no quepe
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João Aparício se define como monarquista, integralista e teólogo
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João Aparício é teólogo e capelão
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Cidadão goiano se diz formado em várias universidades
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João se apresenta como doutor e professor de teologia no Ministério de Evangelização de Assunção de Goiás e afirma possuir “doutorado em teologia apologética e capelania cristã”.
A página da instituição religiosa conta apenas com 44 seguidores. O ministério tem o objetivo de formar cristãos acadêmicos de qualquer instituição religiosa, conforme consta na descrição da página.
Impeachment
João Aparício de Souza enviou ao Senado Federal para que seja analisado o possível impeachment dos ministros Luís Roberto Barroso e Flávio Dino.
O cidadão goiano alegou que os magistrados teriam violado o princípio da imparcialidade, ao se manifestarem publicamente sobre temas relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
No ofício, o autor afirma que Barroso teria dito, durante evento em 2023, que “nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia”, o que, segundo ele, comprometeria a isenção em julgamentos. O caso foi revelado pelo Metrópoles, na coluna de Paulo Cappelli.
No ofício, o autor afirma que Barroso teria dito, durante evento em 2023, que “nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia”, o que, segundo ele, comprometeria a isenção em julgamentos.