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Racismo impede que escritoras negras sejam reconhecidas no Brasil, diz Bianca Santana

por Redação Capital Brasília
12 de outubro de 2025
em Brasil, Política
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Racismo impede que escritoras negras sejam reconhecidas no Brasil, diz Bianca Santana
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Em julho deste ano, Ana Maria Gonçalves, autora de Um Defeito de Cor, tornou-se a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL), fundada em 1897. O marco expõe a baixa representatividade de gênero e raça no mercado cultural brasileiro, já que a produção literária de mulheres negras também datam dos últimos séculos. Parte dessas obras, no entanto, só começou a ser reconhecida recentemente e, no caso da ABL, cujo objetivo é o cultivo da língua e da literatura nacional, este reconhecimento chega 128 anos após a fundação da instituição.

Para refletir sobre esses atravessamentos das desigualdades de raça e gênero no Brasil e o papel da escrita para repensar o país, Andrea Dip recebe no Pauta Pública desta semana a escritora, professora e jornalista Bianca Santana. Um dos grandes nomes da literatura brasileira contemporânea, autora de obras premiadas como Como me descobri negra e Apolinária. A autora ressalta que, ao contar histórias silenciadas, a literatura negra é um passo na cura dos traumas deixados pela escravidão e pelo colonialismo.

“Quando a gente pensa na história da população negra no Brasil, foram quase 400 anos de escravização legal. [Portanto] além do trauma da escravidão e do colonialismo, a gente tem a violência do racismo diariamente (…) a literatura me parece muito importante para contar histórias ou silenciadas, ou que não foram suficientemente contadas. É como se a gente desse um passo na construção da nossa subjetividade, na cura desses traumas”, afirma.

Leia os principais pontos e ouça o podcast completo abaixo.








EP 188
A literatura como caminho para a reparação histórica


10 de outubro de 2025
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Jornalista e escritora Bianca Santana fala da importância da diversidade literária no contexto brasileiro








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Na sua opinião, o que significa a entrada da Ana Maria Gonçalves na Academia Brasileira de Letras. Por que demorou tanto para que uma mulher negra chegasse lá nessa posição?

Demorou tanto porque o Brasil é um país racista e machista. Assim são as instituições brasileiras. Cida Bento tem um conceito importante de “Pacto Narcísico da Branquitude”, em que ela explica que, no jeito como o racismo se conforma no Brasil, os valores daquilo que é considerado de qualidade são valores brancos

Com isso, vão construindo noções de mérito sem perceber que essas noções são racistas. Por exemplo, que literatura de qualidade são somente obras feitas por pessoas brancas, como se isso fosse um acaso. Se não colocarmos atenção e admitir que isso é racismo, ou não nos abrir para o exercício fundamental de reconhecer a qualidade de obras e autores negros, não vamos enfrentar o racismo. Assim como se não enfrentarmos o machismo, só vamos ter homens na Academia Brasileira de Letras ou em qualquer instituição do Brasil.

A ABL ainda não tinha colocado o desafio a si mesma de enfrentar o racismo que a constitui, assim como constitui o Brasil. Não tinha colocado para si, com tanta veemência, a necessidade de enfrentar o machismo. Existe um debate por décadas na Academia Brasileira de Letras, se uma mulher poderia ou não ser eleita. Imagina, essa discussão aconteceu por 70 ou 80 anos, décadas de debate até ter uma mulher.

Em 185 anos, Ana Maria Gonçalves é a décima terceira mulher eleita. Antes dela, a Miriam Leitão foi a décima segunda mulher eleita. É um dado absurdo. Mais absurdo ainda, é a Ana Maria Gonçalves ser a primeira mulher negra. Sabendo que as mulheres negras publicam literatura de muita qualidade no Brasil desde o século 19. Desde que a ABL existe, existem livros importantes de mulheres negras publicados no Brasil. Então, me parece que é um movimento de enfrentar o próprio racismo, reconhecendo a qualidade literária, a produção literária de obras de mulheres negras, que existe desde sempre, mas a ABL passa a reconhecer agora.

Você vê estas conquistas com otimismo? Porque parece tão absurdo que a gente ainda tenha que comemorar o que deveria ser o óbvio.

O discurso de posse da Miriam Leitão foi na medida, porque era a medida entre a celebração e a raiva. Ela disse, olha, antes de mim, a cadeira 7 já foi ocupada por outra mulher, mas entre a Diná tomar posse e eu, foram quarenta e tantos anos, não sei quantos meses e tantos dias. É muito tempo.

Então quando ela afirma isso desse jeito, é óbvio que ela celebra o fato de ela estar lá, mas ela demarca como a academia está atrasada, como a sociedade brasileira está atrasada e o absurdo que existe nisso. E me parece, então, que a gente sempre tem que caminhar nesse lugar de celebrar os avanços, mesmo que eles pareçam tão pequenos diante dos desafios, mas para que a gente também possa ter força de seguir, de continuar.

A ABL postou um vídeo bem recente da posse da Miriam, eu achei tão bonito, porque num momento do discurso dela, quando ela exalta as escritoras brasileiras, tem uma imagem de um abraço da Miriam Leitão na Conceição Evaristo, que é uma mulher que já concorreu à ABL, e não foi eleita.

Com esse abraço pensei: tomara que depois de Ana Maria Gonçalves tenhamos Conceição Evaristo e tantas outras mulheres negras que produzem uma literatura maravilhosa e merecem estar na academia. Na verdade, a gente merece que elas estejam na academia, porque elas tornam a Academia Brasileira de Letras maior do que é.

Qual é o papel da literatura enquanto ferramenta de reparação histórica?

Reparação é uma palavra muito grande, e ela não vai dar conta de tudo aquilo que a gente precisa reparar. Quando a gente pensa na história da população negra no Brasil, foram quase 400 anos de escravização legal. Ou seja, quase quatro séculos de pessoas sendo compradas e vendidas, tendo seus corpos e seus direitos violados o tempo inteiro, sofrendo as mais absurdas violências. Mesmo a população negra já nascida depois da abolição sofreu os traumas de ser descendentes de quem viveu a violência do sequestro e da escravidão. Portanto, além do trauma nunca elaborado, ainda hoje temos que viver cotidianamente com o racismo na sociedade brasileira. Porque como estrutura de sociedade, a gente ainda está no 14 de maio de 1888. 

Ainda precisamos, nesse momento, que a população negra tenha os mesmos direitos que o restante da população, direitos que estão assegurados na Constituição. Para aí podermos começar a pensar em reparação. Reparar a dor do trauma, reparar a falta de acesso à terra, a falta de herança e esperança. Temos muita vida material colocada em reparação. A gente precisa de terra, de escola, de trabalho, de dinheiro, de condição básica de sobrevivência.

Dito isso, a literatura me parece muito importante para contar histórias ou silenciadas, ou que não foram suficientemente contadas. É como se a gente desse um passo na construção da nossa subjetividade, na cura desses traumas.

A base da psicanálise é narrar, é contar as histórias, contar de novo e de novo. Me parece que a literatura, além da elaboração da pessoa que escreve, tem a elaboração de quem lê. E tem uma elaboração de um trauma coletivo, tão importante para a sociedade brasileira. Eu não diria que essa produção literária negra ela é reparação, mas ela é um caminho fundamental para uma reparação que eu espero que um dia exista.

Qual tem sido o papel das redes sociais na formação dos jovens, especialmente em relação à literatura e à pauta antirracista?

Mesmo pensando no que há de problemático nas redes sociais, com as big techs e essa lógica dos algoritmos que direcionam o nosso olhar, eu sigo uma entusiasta das boas possibilidades da internet. Antes das redes sociais e também agora, a internet permitiu uma proliferação de vozes na esfera pública que a gente não conhecia antes. 

Eu li pela primeira vez um texto da Sueli Carneiro e da Lélia Gonzalez, digitalizados. Eu nunca tinha encontrado cópia de texto físico de nenhuma delas. Foi na internet que eu acessei pela primeira vez esses textos. A tese de doutorado de Sueli Carneiro, publicada em 2005, só foi publicada como livro em 2023. Antes de chegar a uma biblioteca ou a uma livraria e pegar o livro da Sueli Carneiro, eu li no banco de teses da USP [Universidade de São Paulo] por anos.

Então, a importância da internet é enorme. As redes sociais, apesar da complexidade e de um discurso de ódio ser privilegiado em detrimento do conhecimento, de um discurso de harmonia, ainda assim, ela tem um papel importante na pluralização de vozes, na disseminação de vozes mais diversas.

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Redação Capital Brasília

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