Trama golpista, Bolsonaro de tornozeleira e vítimas de fraudes no INSS ressarcidas

Enquanto Câmara e Senado iniciam a primeira semana do recesso parlamentar, o Supremo Tribunal Federal (STF) avança os desdobramentos da investigação sobre a trama golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após sua derrota nas eleições. A Corte segue os interrogatórios das testemunhas dos núcleos 2, 3 e 4 até quarta (23). Na quinta-feira (24), ouvirá, por videoconferência, os sete réus identificados como integrantes do Núcleo 4. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo é apontado como responsável pela elaboração e disseminação de estratégias de desinformação, com foco principal no processo eleitoral brasileiro. A 1ª Turma do STF já formou maioria ainda na sexta-feira (18) pela manutenção das cautelares contra Bolsonaro, que incluem tornozeleira eletrônica e a proibição de redes sociais e contato com embaixadas. 

A partir da próxima quinta os aposentados e pensionistas vítimas de fraudes no INSS começam a ser ressarcidos. O governo federal liberou crédito extraordinário de R$ 3,3 bilhões para garantir os pagamentos. A adesão ao acordo deve ser feita até segunda-feira (21) e pode ser realizada em agências dos Correios, no site ou aplicativo Meu INSS. A restituição será feita automaticamente na conta onde o benefício já é depositado.

Após o recesso parlamentar, deve voltar à pauta a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a chamada PEC da Segurança Pública e o projeto que amplia de 513 para 531 o número de cadeiras na Câmara. O texto, vetado pelo presidente Lula, retorna à pauta em sessão conjunta do Congresso, com chance de derrubada do veto caso se forme maioria absoluta. O Congresso retoma as atividades parlamentares na primeira semana de agosto.

Estão na agenda da semana de 21 a 25 de julho:

DIREITOS HUMANOS

POLÍTICA

Agenda da semana da Pública é um serviço apresentado aos leitores aos domingos e segundas, concebido com base nas informações dos portais da Câmara, Senado e STF.

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