Segunda vítima de feminicídio no Distrito Federal em 2024, Diana Faria Lima (foto em destaque), 37 anos, foi violentamente espancada pelo companheiro antes de ser morta, segundo a delegada Letízia Lourenço, chefe da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher 2 (Deam 2).
Segundo a policial, vizinhos ouviram o som de pancadas e gritos, mas ninguém acionou a polícia.
Kelsen Oliveira
Kelsen Oliveira de Macedo é procurado pela polícia, por suspeita de cometer o crime Divulgação/PCDF
Delegada Letízia Lourenço, delegada chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (DEAM II) – Metrópoles
Delegada afirma que “delito poderia ter sido evitado com o auxílio da população”, mas ninguém ligou para a polícia
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Diana Faria 2
Diana foi encontrada com sinais de estrangulamento Reprodução
Feminicídio mulher é morta pelo companheiro em Ceilândia Brasília DF – Metrópoles 1
O feminicídio ocorreu na QNM 24, em Ceilândia. O Metrópoles apurou que a vítima se trata de Diana Faria Lima BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Feminicídio mulher é morta pelo companheiro em Ceilândia Brasília DF – Metrópoles 3
Informações iniciais sobre o caso dão conta de que um vizinho teria ouvido o casal discutir durante a noite BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Kelsen Oliveira 2
Kelson é suspeito de estrangular a companheira Reprodução
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Vítima tinha 37 anos Reprodução
Feminicídio mulher é morta pelo companheiro em Ceilândia Brasília DF – Metrópoles 2
Diana Farias foi encontrada morta na manhã desta 2ª feira, na QNM 24 de Ceilândia. Kelsen Oliveira de Macedo fugiu após cometer feminicídio BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Feminicídio mulher é morta pelo companheiro em Ceilândia Brasília DF – Metrópoles
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Vizinhos relataram que ouviram discussão entre o casal Reprodução
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Diana Faria foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (15/1) Reprodução
O corpo da vítima de feminicídio é retirado pelo IML após perícia da Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal 2
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O corpo da vítima de feminicídio é retirado pelo IML após perícia da Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal 1
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fachada da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II, DEAM II1
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Kelsen Oliveira 1
Ele tinha ao menos 11 ocorrências registradas contra ele por crimes de violência doméstica Reprodução
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“Ela foi agredida durante toda a madrugada e ninguém informou à Policia Militar ou à Polícia Civil o que estava ocorrendo, e essa mulher acabou vindo a óbito”, afirmou. “Esse delito poderia ter sido evitado com o auxílio da população”, declarou a delegada.
Conforme informou Letízia, quem acionou os bombeiros foi o próprio agressor, que fugiu logo em seguida. “Chegaram a fazer manobras de ressuscitamento, mas, infelizmente, essa mulher veio a óbito. Somente depois desse fato é que a PMDF e a PCDF foram acionadas. Nesse momento, o autor já havia empreendido fuga”, disse.
“Em briga de marido e mulher, meta a colher, sim. Você não precisa ser herói, não precisa colocar sua vida em risco para defender a mulher, mas o mínimo que tem que ser feito é telefonar para o 190, da Polícia Militar. O caso é grave, ouviram pancadas na parede e ninguém telefonou”, detalhou a delegada.
De acordo com a policial, o relacionamento do casal era marcado por violência. Há, inclusive, 11 ocorrências de agressão física registradas. “último registro foi em outubro. A PCDF tomou as providências cabíveis, instaurou inquérito, então não sabemos em quais circunstâncias eles continuaram se relacionando e nem como ele ainda tinha acesso a essa mulher”, finalizou.
