Avô que levava brinquedo a neto morre atropelado por moto em faixa

Valmir Santos Sena (foto em destaque), de 72 anos, morreu atropelado por uma moto enquanto atravessava a faixa de pedestre na QNO 11/13 do Setor O, em Ceilândia Norte (DF), na manhã de sábado (15/11). O motociclista fugiu do local e é procurado pela polícia.

Segundo a família, outros carros que estavam passando na via já haviam parado na faixa de pedestre para que o homem atravessasse, no momento que o motociclista passou em alta velocidade. Testemunhas afirmam que a vítima foi lançada no ar pela força da batida.

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Uma testemunha que presenciou o acidente disse à Polícia Civil (PCDF) que Valmir, o motociclista e outra pessoa que estava na garupa caíram no chão com a colisão. Mesmo com uma lesão no braço, o autor do atropelamento fugiu com o outro passageiro da moto que dirigia, uma  Yamaha preta.

O homem foi levado em estado grave, com fraturas no crânio e no braço, ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e teve de ser intubado. Ele chegou a ser transferido para o Hospital de Base (HBDF), mas sua morte encefálica foi constatada no mesmo dia. No domingo (16/11), os órgãos pararam e Valmir teve a morte confirmada.

Veja imagens do acidente:

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Bombeiros socorrem homem de 72 atropelado no Setor O

Material cedido ao Metrópoles2 de 2

Valmir Santos Sena, de 72 anos, foi atropelado e veio a óbito na manhã do último sábado (15/11)

Material cedido ao Metrópoles

Valmir estava voltando da casa de sua irmã quando foi atropelado. Ele levava um brinquedo para o neto. Inclusive, o presente ficou caído na faixa de pedestres.

“Ele sempre fazia esse percurso para ir ver minha avó, ele não fez nada de errado e atravessou na faixa”, disse uma sobrinha da vítima, que preferiu não ter o nome divulgado.

A família tenta buscar informações do autor do atropelamento, que é investigado pela 24ª Delegacia de Polícia (Setor O-Ceilândia). O dono legal da moto se apresentou para testemunhar, mas disse que havia repassado o veículo para outro homem.

A família de Valmir aguarda o desfecho das investigações e teme por retaliação do autor do atropelamento. “Estamos com medo, porque não sabemos quem estava pilotando a moto”, revelaram os familiares.

Os parentes do homem que morreu no último domingo (16/11) aguardam a liberação do corpo pelo Instituto de Medicina Legal (IML) para os trâmites fúnebres.

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