Aos 23 anos, a maranhense atua pelo Racing Louisville, dos Estados Unidos, e se tornou um dos pilares do time de Pia Sundhage nos últimos anos. Este é o primeiro Mundial da jogadora, que já conta com 28 atuações pela equipe nacional.
Ary é Ariadina Alves Borges e ficou conhecida no cenário nacional ao ser campeã brasileira da segunda divisão pelo São Paulo — antes, ela já havia sido campeã pernambucana com o Sport. Após boa temporada com o Tricolor, foi contratada pelo Palmeiras, onde conquistou a Copa Paulista, o Paulistão e a Copa Libertadores, fazendo gol na final da competição continental.
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Seleção Brasileira posa para a foto oficial antes da estreia na Copa do Mundo Feminina
Crédito: Brendon Thorne – FIFA/FIFA via Getty Images
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Seleção do Panamá posa para a foto antes de sua estreia no Mundial
Crédito: Chris Hyde – FIFA/FIFA via Getty Images
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Torcedores de Brasil e Panamá fazem festa na arquibancada do Hindmarsh Stadium, em Adelaide, na Austrália
Crédito: Chris Hyde – FIFA/FIFA via Getty Images
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A técnica da Seleção Brasileira, Pia Sundhage, celebra o primeiro gol da equipe sobre as panamenhas, marcado por Ary Borges
Crédito: Sarah Reed/Getty Images
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A atacante Geyse usou tranças coloridas para a estreia do Brasil na Copa do Mundo Feminina, contra o Panamá
Crédito: Chris Hyde – FIFA/FIFA via Getty Images)
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Jogadoras do Brasil comemoram o terceiro gol da equipe, de Bia Zaneratto, no início do segundo tempo
Crédito: Chris Hyde – FIFA/FIFA via Getty Images)
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Ary Borges comemora seu terceiro gol na vitória por 4 a 0 sobre as panamenhas. Meia é a artilheira do torneio até aqui
Crédito: Sarah Reed/Getty Images
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Ary Borges deixa o campo para a entrada de Marta, a maior artilheira da história das Copas do Mundo
Crédito: Sarah Reed/Getty Images
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Marta protege a bola da marcadora na primeira partida do Brasil na Copa. Camisa 10 entrou no fim da segunda etapa
Crédito: Chris Hyde – FIFA/FIFA via Getty Images
Ary Borges não sonhava em ser jogadora de futebol até os dez anos. Criada pela avó após a mudança dos pais para São Paulo, ela se mudou para a capital paulista ainda na juventude e, por incentivo do pai, começou a praticar o esporte e chegou ao Centro Olímpico, clube que a formou como atleta.
De acordo com a meio-campista, sua família foi importante no processo para se tornar uma jogadora profissional. Ary conta que sempre foi apoiada por tios e primos, que a protegiam com unhas e dentes, e que o pai (são-paulino fanático) sempre adorou o fato de ela jogar bola.
“Sempre vou ser grata aos meus familiares. Nos momentos mais duros da minha vida eles estavam ali fazendo de tudo para me deixar segura e feliz. Um privilégio”, disse a maranhense em depoimento ao The Players Tribune.
De personalidade forte, Ary Borges é uma das lideranças do elenco da Seleção Brasileira e faz questão de se posicionar nos mais diversos assuntos. A meio-campista, por exemplo, já afirmou que não sabe se apoiará a candidatura brasileira para ser sede do Mundial de 2027 e criticou publicamente a contratação de Cuca pelo Corinthians no início do ano.
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A jogadora também é conhecida pela irreverência. Após o choro de emoção com o primeiro gol marcado, Ary fez questão de se levantar e, ao lado de Kerolin, fez uma dancinha em homenagem a Marta.
“O ambiente na Seleção é sempre legal, mas como o de agora eu nunca vi. Está demais! E eu sei o motivo. É a Marta. Sinto uma vontade enorme em todo mundo de estar com ela, ouvir ela falar, ver ela jogar. Talvez porque a gente sabe que deve ser a última Copa da Marta. Então está rolando uma união forte e emocionante. A gente quer simplesmente curtir cada segundo de nossas vidas ao lado da Marta nesse momento grandioso”, disse Ary Borges, ainda antes da estreia na Copa do Mundo.