O Universitario, do Peru, criticou a detenção de seu preparador físico, o uruguaio Sebastián Avellino, acusado de racismo durante o duelo de terça-feira (11) com o Corinthians, na Neo Química Arena, pela Copa Sul-Americana.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou prisão preventiva ao profissional nesta quarta (12), após audiência de custódia no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda.
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“Nas últimas horas, a honra de um profissional de nosso clube tem sido manchada. Sebastián Avellino tem sido tratado como delinquente no Brasil, passando a noite detido, o que consideramos como algo inadmissível”, diz o comunicado divulgado pelo time peruano, que contesta a versão da Secretaria de Segurança de São Paulo (SSP).
Segundo o órgão, torcedores viram Avellino imitando um macaco e acionaram policiais militares, por isso foi efetuada a prisão em flagrante, ainda na terça, antes da conversão em preventiva.
Veja a nota do Universitario
Comunicado a la opinión pública: pic.twitter.com/ru8qkh1Pol
— Universitario (@Universitario) July 12, 2023
“Durante toda a partida, um grupo de torcedores do Corinthians ofendeu e cuspiu em nossos jogadores e comissão técnica. Essas mesmas pessoas que cometeram impropérios, ao final do jogo, acusaram o preparador de atos discriminatórios. Esta acusação distorcida e subjetiva é a que as autoridades brasileiras validaram como verdadeira, sem direito a réplica, pelo que ordenaram sua prisão e transferência para uma delegacia de São Paulo”, diz outro trecho da nota divulgada pelo clube peruano.
O Universitario classificou a decisão como “arbitrária” e disse “rechaçar qualquer tipo de discriminação”. Também informou que conta com o suporte do Consulado do Peru no Brasil e deixou representantes do clube em São Paulo, além de ter contratado um escritório de advocacia brasileiro para representar Avellino.
(com agências)
Este conteúdo foi originalmente publicado em Universitario critica prisão de preparador acusado de racismo por corintianos: “Inadmissível” no site CNN Brasil.