Por Felipe Leite
A vitória do Palmeiras contra o Atlético-MG foi mais mérito do time visitante ou demérito dos donos da casa?
Se você respondeu ‘opção A’, acertou em cheio. O Galo não teve uma atuação boa, é verdade, mas o time de Abel Ferreira controlou o ritmo ofensivo e defensivo da partida no Mineirão.
Em Belo Horizonte, o Verdão derrotou o Atlético-MG por 1 a 0, pela partida de ida das oitavas de final da Libertadores, e voltou para São Paulo com uma bela vantagem na competição continental. Raphael Veiga definiu bem: o triunfo não decide nada, mas encaminha a classificação.
E se tem uma coisa que o Palmeiras de Abel Ferreira sabe fazer é jogar com o regulamento debaixo do braço.
No Mineirão, o Alviverde fez um ótimo primeiro tempo. Soube buscar o gol desde o início do jogo e chegou às redes de Everson aos 28 minutos — quando Raphael Veiga, sempre ele, apareceu no momento decisivo e, de fora da área, inaugurou o placar.
Depois do tento, a equipe palestrina abaixou as linhas de marcação, recuou um pouco e deu a bola ao time da casa. Mas não sofreu, longe disso.
A pressão alta do Galo, com bem apontou Abel na entrevista coletiva após o embate, mostrava-se natural — afinal, o time treinado por Felipão precisava ir para cima e buscar a igualdade.
O Alviverde poderia ter tentando mais firmemente matar o jogo e, consequentemente, a eliminatória — ainda mais considerando que o Galo viria, inevitavelmente, mais forte para a etapa final? Sim.
Mas isso é nota de rodapé. O que fica de lição é a consistência mostrada no Gigante da Pampulha. Gabriel Menino e Dudu destoaram, é bem verdade — mas, em geral, foi uma ótima atuação do clube paulista.
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