A estreia de “Guerra Civil”, filme protagonizado por Wagner Moura, tem sido marcada por uma controvérsia inesperada que, surpreendentemente, contribuiu para o seu sucesso nas bilheterias. Uma proposta de boicote por parte de patriotas brasileiros, em particular os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, gerou um fenômeno de “boicote reverso”.
No cenário do chamado “boicote reverso”, os defensores de Bolsonaro estariam adquirindo ingressos para as sessões de “Guerra Civil”, apenas para se retirarem da sala no meio da exibição, enquanto proferem gritos como “fora globolixo” e “abaixo a lei rouanet”. Este movimento inusitado, longe de desencorajar espectadores, acabou por atrair ainda mais atenção para o filme, transformando-o em uma espécie de fenômeno cultural.
Wagner Moura, conhecido tanto por seu talento quanto por seu posicionamento político, tornou-se o epicentro dessa polêmica. Além disso, relatos sugerem que cineastas de todo o mundo têm sondado o ator baiano.
A estreia de “Guerra Civil” tem sido aguardada com grande expectativa pelo público. O filme, ambientado em um futuro distópico onde os Estados Unidos estão imersos em um conflito interno, apresenta um cenário onde 19 estados se separam da União, desencadeando um embate entre as Forças Ocidentais do Texas e da Califórnia e o poderio militar do governo federal estadunidense.