O Distrito Federal tem 710 novos diagnósticos de câncer colorretal por ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os dados são referentes ao triênio de 2023 até 2025.
Atualmente, o tumor, do mesmo tipo que matou a cantora Preta Gil, é o segundo mais frequente no DF, tanto entre homens quanto em mulheres.
Este é um tipo de câncer que se desenvolve no cólon ou no reto e têm como principais sinais de alerta:
- Sangue nas fezes;
- Alteração do hábito intestinal;
- Dores abdominais persistentes;
- Emagrecimento não intencional;
- Anemia;
- Cansaço;
- Fraqueza.
Leia também
-
Quando a comoção vira alerta: por que o câncer colorretal atinge cada vez mais jovens
-
Grupo do DF vai ao Ártico para estudar plantas que podem tratar câncer
-
As plantas com potencial para tratar câncer e melhorar agricultura
Os diagnósticos de jovens da capital federal com câncer colorretal vêm aumentando. Segundo estudo da American Cancer Society, a taxa de incidência entre pessoas de 20 a 39 anos aumentou cerca de 1% a 2% ao ano desde meados da década de 90.
A doença já vinha chamando a atenção do público desde o diagnóstico da cantora Preta Gil, em 2023, e ligou ainda mais o alerta após o falecimento da cantora, que ocorreu neste domingo (20/7).
Prevenção
Segundo a Secretária de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), manter hábitos saudáveis é fundamental para reduzir os riscos da doença.
Além disso, a letalidade do tumor é oriundo do diagnóstico tardio. Uma vez identificado precocemente o câncer, a taxa de cura pode chegar a índices próximos de 85%.
Em caso de suspeita, a pessoa poderá se encaminhar a quaisquer Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Distrito Federal para a realização de exames e o início do cuidado.