Mulher narra desespero antes de ser salva por agente que matou ladrão

Uma mulher viveu momentos de pânico durante o assalto que acabou com o ladrão morto, após um policial civil do DF intervir e matar o criminoso. O caso ocorreu na madrugada de segunda-feira (26/8), no Recanto das Emas.

Kauan Dias, 19 anos, estava em uma moto roubada e tinha um mandado de prisão preventiva em aberto por homicídio. Ele foi flagrado pelo policial tentando assaltar a mulher, que gritou desesperada por ajuda, quando retornava do trabalho.

Ao chegar à rua de casa, a vítima percebeu que um motociclista havia feito o retorno e se aproximava rapidamente dela. Agressivo, o suspeito anunciou o assalto, dizendo: “Passa as coisas”. A vítima carregava um celular, um carregador e cartões de crédito e débito. Segundo ela, o criminoso aparentava segurar algo nas mãos, mas não foi possível identificar se era uma arma.

Assustada, a vítima correu e começou a bater nos portões das casas da vizinhança, gritando por socorro. O suspeito continuou a perseguição e até perdeu o controle da motocicleta em meio à fuga da vítima. Um dos portões finalmente se abriu, e a mulher entrou rapidamente no imóvel,  que pertencia ao policial civil.

Disparos

O agente relatou que ouviu gritos desesperados na rua e batidas fortes em seu portão, acompanhadas do barulho de uma moto. Ao sair, percebeu a movimentação da vítima pedindo ajuda e, a cerca de 30 metros, avistou o suspeito, que apontava um objeto em sua direção. A rua estava mal iluminada, o que fez o policial acreditar que se tratava de uma arma de fogo. Temendo pela própria vida, de sua família e da vítima, o policial efetuou três disparos.

O assaltante ainda tentou se mover após cair da moto, mas não resistiu. Durante a abordagem, foi encontrado com ele um objeto semelhante a um alicate, usado possivelmente para simular uma arma, além de uma sandália caída no local.

O caso foi registrado na 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) como tentativa de roubo com morte por intervenção de agente do Estado. A Corregedoria-Geral da Polícia Civil do DF deverá conduzir as investigações.

Sair da versão mobile