PF vai pedir quebra de sigilo fiscal de Carlos Bolsonaro

A existência de uma conta no exterior utilizada por Carlos passou a ser considerada com os avanços das investigações sobre monitoramentos ilegais de autoridades pela “Abin Paralela”

Polícia Federal que identificar se o “filho 02” do ex-presidente Bolsonaro mantem conta nos EUA, o que pode configurar crime de evasão de divisas | Bnews - Divulgação Caio César / CMRJ

O vereador Carlos Bolsonaro passou a entrar mira da Polícia Federal (PF). A corporação deve pedir a quebra do sigilo fiscal o “filho 02” do ex-presidente Jair Bolsonaro para verificar se ele segue com uma conta bancária nos Estados Unidos. A informação é da coluna de Bela Megale, do jornal O Globo.

De acordo com a publicação, os investigadores da PF que identificar se a conta atribuída a Carlos era declarada por ele. A não declaração de contas no Exterior pode configurar crime de evasão de divisas.

A existência de uma conta no exterior utilizada por Carlos passou a ser considerada com os avanços das investigações sobre monitoramentos ilegais de autoridades pela “Abin Paralela”. O relatório da PF traz uma carta escrita por Carlos Bolsonaro à instituição financeira Truist Bank, na Flórida, escrita no dia 11 de dezembro de 2023.

No documento, o vereador pede ajuda para receber um cheque emitido pelo banco quando sua conta foi encerrada, em setembro daquele ano, e agradece “pelo ótimo atendimento e toda atenção que recebeu quando era cliente”.

Carlos alegar ainda não ter recebido a correspondência que chegou a ser enviada pelo banco, pois não há nenhum familiar morando na cidade de Washington, nos EUA. Ele pede ainda que o cheque seja enviado para a agência onde ele originalmente abriu sua conta.

“Destaca-se, por oportuno, em razão da pertinência temporal das ações realizadas no mês de dezembro de 2022 em especial o fato de o então Presidente da República — JAIR BOLSONARO – estar nos EUA, nos termos da IPJ Nº 2557670/2024, o Sr. CARLOS BOLSONARO em 11/12/2023 redigiu carta endereçada ao TRUIST Bank, na Flórida, Estados Unidos da América, informando que estava tendo dificuldades para receber o cheque emitido pelo banco. Nesta carta, o investigado solicita que o cheque seja encaminhado para determinado endereço em Washington DC”, diz a PF no relatório.

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